sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Raízes próximas



Te vi,
molhada , louca ... pisavas no jardim
Você ria demais, buscavas uma orquídea negra
onde só se via azaléias
Um aguaceiro tenebroso, cai sobre o piso verde e maciço que nos segura
E você , Judith! Se pôs a cruzar os braços. Estás lembrada?
Teus lindos e doces seios... que doce, não?
Se eu continuo, acho que desapareces.
Porém, eu me molho todo ao teu lado
Já está feito o chá amargo que me pediste
Aproveita bem essa alegria,
logo mais eu te abraço
Aí seremos violeta e azul

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